O ministro explicou que a imunidade temporária conferida ao presidente impede a sua responsabilização por atos anteriores ao mandato, não alcançando a investigação em si, necessária para evitar, por exemplo, que provas se dissipem. Tal contexto, segundo Fachin, há de ser posto à prova, no momento oportuno, à luz das garantias processuais constitucionais.
Outros inquéritos
Michel Temer consta na lista de investigados de outros inquéritos. Em 2017, o ministro Luís Roberto Barroso, determinou a abertura de inquérito contra Temer, por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro no Decreto dos Portos.
Vale lembrar também que o presidente consta em um inquérito que foi suspenso pelo STF depois que a Câmara dos Deputados rejeitou o prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra o presidente. A investigação era sobre o áudio gravado por Joesley Batista, no qual Temer supostamente deu aval para comprar silêncio de Eduardo Cunha.
Fonte: Migalhas Quentes.