Ex-diretora é condenada por desvios em escola de Marília. repasses seguem bloqueados
O Juiz Décio Divanir, da 3° Vara Criminal de Marília, condenou a professora Adenilza Maria Mendonça, ex-diretora da Escola Estadual Antonio Augusto Neto, por peculato com desvio de recursos da unidade em caso que há cinco anos impede repasses regulares de verbas e prejudica funcionamento da unidade.

Ex-diretora é condenada por desvios em escola de Marília. repasses seguem bloqueados
O juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal de Marília, condenou a professora Adenilza Maria Mendonça, ex-diretora da Escola Estadual Antonio Augusto Neto, por peculato com desvio de recursos da unidade em caso que há cinco anos impede repasses regulares de verbas e prejudica funcionamento da unidade.

A ex-diretora foi condenada por usar cheques obtidos junto à APM (Associação de Pais e Amigos) para gastos em compras pessoais em lojas da zona sul da cidade. Os cheques foram devolvidos por falta de fundos.

A medida provocou o bloqueio do CNPJ e das contas bloqueadas. Repasses regulares de verbas federais do Fundo da Educação e do governo do Estado foram bloqueados.
A diretora, que foi afastada pouco depois do escândalo, foi condenada a pena de um ano e quatro meses de reclusão, transformados em prestação de serviços à comunidade mais pagamento de dias multas.

Mas o caso criminal não discute a situação da escola e a confirmação de culpa da ex-dirigente não muda a situação da unidade.

O advogado Fabrício Dalla Tore Garcia, que desde 2018 acompanha o caso como representante de pais de alunos, disse ao Giro Marília que já estuda medidas judiciais de desbloqueio.


“A decisão da Justiça criminal mostra que a escola é vítima neste caso e que os alunos são os reais prejudicados. Vamos discutir medidas judiciais para corrigir essa situação, buscar a liberação destes recursos. O bloqueio ameaça direitos constitucionais, direitos básicos destes estudantes”, afirmou.

Representantes dos pais de alunos disseram ao giro que o bloqueio deixa a escola com problemas que vão da falta de material pedagógico – desde papel até material eletrônico, jogos, material de educação física e até giz.

Algumas medidas são corrigidas com doações de outras escolas, iniciativas dos pais e alunos, algum suprimento fornecido pela diretoria de ensino. A merenda escolar é garantida por convênio com a prefeitura.

Segundo os pais, manutenção básica, como troca de torneiras, limpeza de caixa de água, dedetização, manutenção de portão, sistemas de segurança, reparos hidráulicos estão comprometidas na unidade, uma das mais tradicionais da zona sul.

Saiba mais acessando: http://bit.ly/31o5Mkw

Home
Produzido por www.ddccomunicacao.com.br